quinta-feira, 31 de julho de 2014

GAME

FIFA 15 não vai ter times e jogadores do campeonato brasileiro




A Electronic Arts anunciou nesta quarta-feira, 30/7, que o FIFA 15 não contará com times e jogadores do campeonato brasileiro. A produtora não conseguiu chegar a um acordo com os detentores dos direitos dos jogadores e dos clubes.
A atual versão do jogo - a FIFA 14 - inclui 19 times: Atlético Mineiro, Atlético Paranaense, Botafogo, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Goiás, Grêmio, Internacional, Náutico, Palmeiras, Ponte Preta, Portuguesa, Santos, São Paulo, Vasco da Gama e Vitória.
Apesar da asuência de clubes e estrelas nacionais, a EA faz questão de destacar que a seleção brasileira foi mantida no novo jogo, bem como os jogadores brasileiros que atuam em grandes ligas em todo o mundo.
O FIFA 15 chega no dia 25 de setembro para Xbox One, PlayStation 4 e PC com o motor gráfico EA Sports Ignite. O jogo também estará disponível para PS3, X360.

FONTE: IDGNOW 
http://idgnow.com.br/ti-pessoal/2014/07/30/fifa-15-nao-contara-com-times-e-jogadores-do-campeonato-brasileiro/

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Música

Sonora Brasil apresenta Quarteto Belmonte (RJ)
Mossoró será a 1ª cidade a receber a atração, dia 31/07, seguida de Macaíba (01/08) e Natal (02/08). Entrada é gratuita


     Depois de apresentar o Duo Cancionâncias (RJ) em três cidades potiguares, é a vez de o Sonora Brasil 2014 fazer um tour no estado com o Quarteto Belmonte (RJ). 
     Em sua 16ª edição, o projeto do Sesc, que pretende formar ouvintes musicais, traz este ano duas novidades ao RN: o tema “Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea” e a circulação pelo interior do estado. Mossoró será a primeira cidade a receber o grupo, dia 31/07, às 20h, no auditório do Sesc Mossoró, com entrada gratuita. O Quarteto também se apresenta em Macaíba (01/08) e Natal (02/08).
     O Sistema Fecomércio RN, por meio do Sesc, traz ainda ao estado o Quinteto Brasília (BSB), última atração do projeto em solo potiguar. O tema “Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea” traz à tona a força deste compositor, crítico, produtor musical e criador do mais importante evento da música contemporânea no país, as Bienais de Música Brasileira Contemporânea. As apresentações levam ao público, além da música de Edino, obras de compositores diversos que foram apresentadas nas Bienais.
    Além de mostrar seus talentos, os grupos que se apresentam pelo projeto também explicam à plateia, nos intervalos entre as músicas, como foram concebidas as obras, a particularidade de um instrumento e outros detalhes que fazem a diferença na percepção de quem ouve.  
Sobre o Sonora Brasil
     Em 2013, a primeira etapa da 16ª edição do projeto trouxe o tema “Tambores e Batuques” ao Centro-Oeste e Nordeste brasileiros, onde grupos apresentaram as manifestações da tradição oral presentes em comunidades quilombolas que têm o tambor como um elemento fundamental, sagrado. Este ano, é a vez do outro tema desta edição vir à região. Para saber mais sobre o projeto, acessewww.sesc.com.br/sonorabrasil.
     O Sonora busca despertar no público um olhar crítico sobre a produção e os mecanismos de difusão da música no Brasil. Além disso, quer incentivar novas práticas e novos hábitos de apreciação musical e promover apresentações de caráter essencialmente acústico, que valorizam a pureza do som e a qualidade das obras e de seus intérpretes.
Sobre o Quarteto Belmonte
O grupo representa a formação clássica mais utilizada por compositores desde o século 18, o quarteto de cordas. Foi formado especialmente para o projeto a partir da identificação de músicos com larga experiência como concertistas em orquestras e conjuntos de câmera que do Rio de janeiro. É formado por Janaína Salles (violoncelo), Dhyan Toffolo (viola), Márcio Sanchez (violino) e Ubiratã Rodrigues (violino).


Serviço:

O quê? Sonora Brasil Sesc apresenta Quarteto Belmonte (RJ)

Quando e onde? 
MOSSORÓ
31/07, às 20h, no auditório do Sesc Mossoró (Rua Dr. João Marcelino, S/N, Nova Betânia)

ENTRADA GRATUITA

Site do projeto: www.sesc.com.br/sonorabrasil

terça-feira, 29 de julho de 2014

Problemas de Mossoró


SURREAL
A “imobilidade” urbana é fruto, no mais das vezes, da imobilidade de autoridades. Na foto acima, um exemplo: camelôs que são proprietários de automóveis estacionam os veículos em frente ao antigo Cine Pax e por lá ficam o dia inteiro. Veja que a caminhonete sequer respeita um ângulo sugerido de estacionamento, que seria de 60 graus. Está reto e “toma” boa parte da pista. Nenhuma multa, nada!

SURREAL 2
Tudo bem que podemos partir do princípio que as pessoas estão trabalhando e tal, mas elas tem o direito de fazer de garagem um espaço que é público? Elas pagam impostos exorbitantes como os proprietários de lojas? E mais: a falta de padronização das barracas não só prejudica o tráfego de pedestres na calçada, como tornam a rua Coronel Gurgel uma paisagem digna de um zero.

SURREAL 3
O problema é que ninguém quer tomar medidas extremas e amargas. Lembre-se daquela “feira” de alumínios nas imediações do mercado central. Desde que cheguei aqui em 1981 ela já existia. Sendo assim, vou montar minha barraquinha para vender meus cordéis imaginários na praça Vigário Antônio Joaquim, aquela que misteriosamente (ou deliberadamente), tem a estátua de Dix-sept Rosado. Qual é o poder que não pode?

AINDA?


O problema existe e persiste. A placa com o protesto (Boraco (sic) do Prefeito) já foi arrancada. Rua Anatália de Melo Alves, Centro da cidade.

ESTRANHO


Sinceramente até hoje não entendi qual o objetivo de se manter esse “cercadinho” na Catedral de Santa Luzia. Antes as pessoas podiam escalar os degraus e atravessar o adro com segurança e benção. Mas agora só há um ponto de entrada, pela frente, e os pedestres caminham ao lado dos carros na Vigário Antônio Joaquim.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Dinheiro

INSS injeta R$ 594,5 milhões na economia do RN a partir desta sexta feira (25)

Valor inclui 1ª parcela do 13º salário de aposentados e pensionistas


Começa nesta sexta feira (25), o pagamento de R$ 594,5 milhões a 536.150 aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Rio Grande do Norte, referente a folha de pagamento do mês de julho. O valor inclui, a 1ª parcela do 13º salário, e representa um acréscimo de R$ 198 milhões ao montante pago no mês de junho. No próximo dia 25, recebem os beneficiários que ganham salário mínimo e com o número do benefício terminado em 1. Na segunda – feira ( 28), recebem os benefícios com final 2, e assim sucessivamente até o dia 7 de agosto, quando será a vez dos benefícios com final zero. Já os benefícios acima do salário mínimo, começarão a ser depositados no dia 1º de agosto, final 1 e 6, prosseguindo até o próximo dia 7 de agosto, quando serão pagos os benefícios com final cinco e zero.

É importante ressaltar que o décimo terceiro salário é pago a todos os beneficiários da Previdência Social. A única exceção, são as pessoas que recebem os chamados benefícios assistenciais previstos na Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), os Amparos Assistenciais ao Idoso e aos portadores de deficiência, não fazem jus ao pagamento do décimo terceiro salário. Os beneficiários do auxílio-doença, recebem o salário extra, proporcional aos meses que ficarem afastados do trabalho.

A primeira parcela do décimo terceiro de aposentados e pensionistas da Previdência Social, é isenta do desconto de imposto de renda, que será descontado no pagamento da segunda parcela, previsto para o início de dezembro.

ECONOMIA

O dinheiro dos benefícios pagos pela Previdência Social é fundamental para a economia de milhares de municípios brasileiros, e em sua maioria, se transforma na principal fonte de receita para o comércio.

É o caso do comerciante Geraldo Assunção. Proprietário de uma loja de peças para motocicletas, em Caicó, no interior do Estado, ele conta que o movimento aumenta bastante entre a última e a primeira semana de cada mês, período no qual são pagos os benefícios da Previdência Social.

A importância das aposentadorias e pensões pagas pelo INSS é percebida também nas feiras livres, chamadas de “feiras do velho”, devido ao grande poder aquisitivo da clientela previdenciária, que movimenta a renda nas mercearias, lojas e ambulantes, que instalam suas barracas próximas aos bancos, lotéricas e Correios (que efetuam o pagamento onde não existe agências bancárias).

No Rio Grande do Norte, a maioria dos 167 municípios tem sua economia baseada nos benefícios pagos pelo INSS, e são os aposentados e pensionistas que sustentam o movimento no comércio dessas cidades.

MOSSORÓ
Dos R$ 594,5 milhões que serão pagos no RN, R$ 232,5 milhões serão recebidos, até o dia 7 de agosto, por 222.200 beneficiários residentes nos 89 municípios que integram a Gerência-Executiva do INSS/Mossoró; os outros R$ 362 milhões circularão nas 78 cidades atendidas pela Gerência-Executiva do INSS/Natal, responsável pelo pagamento de 315.500 aposentados e pensionistas.


Mais informações:
Seção de Comunicação Social INSS/RN

sábado, 19 de julho de 2014

Artigo

A APOSTA DAS ELEIÇÕES 2014


Paulo Afonso Linhares


Agora, a Copa 2014 é passado. Para nós, brasileiros, remanesce o vexame da surra que tomamos dos alemães e que nos corroerá pelos próximos sessenta anos. Vamos em frente. Afinal, começa outro jogo muito apreciado por estas bandas: as eleições. A democracia brasileira, no seu gradativo processo de consolidação, viverá mais um teste, fará mais uma aposta na soberania popular, com as eleições 2014. Com efeito, as convenções partidárias foram realizadas e formulados os pedidos de registro à Justiça Eleitoral, de seus respectivos candidatos, por partidos e coligações partidárias, com vistas ao pleito de outubro próximo. Neste momento, já é possível um vislumbre do que será esse processo eleitoral para renovação dos mandatos da presidência e vice-presidência da República, dos governadores e respectivos vices, 1/3 das cadeiras do Senado Federal, deputados federais e estaduais.

Em suma, haverá eleições (quase) gerais que envolverão um corpo eleitoral composto por 141.824.607 eleitores. Aliás, uma reforma eleitoral futura deve inelutavelmente incluir a coincidência de todas as eleições, de presidente da República a vereador. Somente para a presidência da República já requereram registros cerca de oito candidatos, embora a disputa esteja circunscrita às de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Os outros, como se diz na gíria da política nordestina, irão apenas "bater esteira".

Interessante é que, principalmente no tocante às candidaturas presidenciais do PT e do PSDB, repete-se uma disputa de projetos que vêm marcando as duas últimas décadas da História brasileira, aliás, caracterizada estranhamente pela composição de blocos políticos (coligações partidárias, na linguagem técnico-jurídica) sem maiores marcações ideológicas, bem típico do chamado "presidencialismo de coalizão" cuja definição precisa é feita pelo cientista político Fernando Filgueiras: "É velha conhecida a fórmula do presidencialismo de coalizão brasileiro. O presidente eleito compõe a sua base de apoio no Congresso leiloando aos partidos políticos pastas ministeriais e posições de poder dentro da burocracia pública. Por meio do fisiologismo e do clientelismo, os presidentes obtêm maioria no Congresso e asseguram, assim, as bases para o exercício do governo. Ou seja, assegura-se que os presidentes brasileiros poderão levar seus projetos de políticas públicas à frente, não encontrando no Congresso um empecilho para o exercício do governo" (in Governabilidade e desenvolvimento. Disp.: www.qualidadedademocracia.com.br, acesso em 03 jul 2014). Outro pesquisador do tema, Sérgio Abranches, foi que primeiro fez uso desse termo, comportando uma inequívoca reivindicação à especificidade: "O Brasil é o único país que, além de combinar a proporcionalidade, o multipartidarismo e o 'presidencialismo imperial', organiza o Executivo com base em grandes coalizões. A esse traço peculiar da institucionalidade concreta brasileira chamarei, à falta de melhor nome, 'presidencialismo de coalizão" (cfr. "O presidencialismo de coalizão: o dilema institucional brasileiro". In: Dados 31(1), 1988, pp. 5-33).

Antes da Constituição de 1988, todas as forças políticas situadas do centro para a esquerda - entre as quais o PSDB e o PT - se definiam como parlamentaristas, porém, no exercício do poder se tornaram ardorosos defensores do "presidencialismo imperial", com inegável marca de atraso político e de reforço aos velhos vícios do caudilhismo, do coronelismo, do paternalismo patrimonialista e, sobretudo, do clientelismo político. A fórmula do presidencialismo de coalizão foi adotada por Fernando Henrique Cardoso ainda no seu primeiro governo presidencial, para justificar as alianças políticas com aqueles setores de marcação bem mais conservadora que os seus tucanos. O ex-presidente Lula e a atual presidenta Dilma Rousseff acolheram com entusiasmo, também, o presidencialismo de coalizão, postura estandardizada pela foto publicada na imprensa nacional do abraço do líder maior do petismo com o indefectível político conservador Paulo Maluf.

O melancólico é que a salada política se torna ainda mais densa no plano regional, quando as tênues marcações políticas e ideológicas, ainda perceptíveis no plano nacional, desaparecem por completo: o importante é a formação das "sopas de letrinhas", as coligações partidárias que garantam aos candidatos uma participação maior na propaganda gratuita do rádio e TV. Claro, muitos desses partidos somente existem para "alugar" espaços para candidaturas e tempo de propaganda eleitoral; são meros simulacros esses partidos cartoriais e desprovidos de representatividade social. São os chamados "nanopartidos" que infestam o cenário da política brasileira e que contribuem para a manutenção de uma estrutura partidária extremamente frágil e viciada.


Neste momento da vida institucional brasileira, o importante é que as eleições de 2014 sejam mais uma possibilidade de consolidação dos sistemas partidário e eleitoral, embora não menos evidente a necessidade de reformas pontuais que lhes permitam maior eficiência administrativa e elevem o nível de legitimidade das instituições e das investiduras em cargos eletivos. A realização de sucessivos processos eleitorais - e poderiam ser menos, houvesse a coincidência de todas as eleições num só pleito geral - resulta na benfazeja sedimentação de práticas políticas que enriquecem as instituições do Estado Democrático de Direito e realçam o papel do cidadão como legítimo partícipe da gestão e do controle da máquina estatal. O aprendizado do exercício e apefeiçoamento da democracia se dá com a participação do cidadão nos processos eleitorais ou, numa linguagem mais tosca e direta: o povo somente aprende a votar votando. O mais é conversa fiada. Com a palavra, os candidatos. Vamos para o jogo!

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Artigo

Cinco dicas comportamentais para garantir a segurança do piloto de motocicleta

Por Fernando Medeiros
O mês de julho é considerado o mês dos motociclistas, isso porque no dia 27 é comemorado o Dia do Motociclista. Infelizmente no nosso país fazer parte desta “tribo” é quase um “crime” e defender motos é quase falar palavrão. O poder público faz de conta que elas não existem e quando o assunto é acidente ou despesas do INSS, lá estão elas na boca do povo. As pessoas esquecem que acima de tudo há vidas preciosas sobre as motocicletas e justamente por isso merecem a nossa atenção, respeito e também empenho no sentido de preservá-las. Preparei abaixo algumas dicas para que as pessoas reflitam mais sobre a questão da segurança das motocicletas e também para que reconsiderem seus métodos de pilotagem e suas escolhas.
1 - Fone de ouvido e celular - Definitivamente a relação do brasileiro com o celular é no mínimo intrigante. Parece que não vivemos sem eles e quando estamos sem nos sentimos “nus”. Mas o ato de pilotar uma motocicleta é algo que exige exclusividade e concentração absoluta. Estamos no controle de um veículo sujeito a mudanças de cenário muito repentinas, o que em um momento é tranquilidade, em segundos torna-se uma situação de alto risco. Definitivamente não faz sentido utilizar celular ou fones de ouvido enquanto se pilota. Os ouvidos ocupados irão lhe roubar informações preciosas trazidas pelo som como, por exemplo, a aproximação de um carro, uma buzina, outra moto se aproximando ou mesmo detectar defeitos na sua própria máquina.
2 - Túneis são mais perigosos para motocicletas - Provavelmente você nunca ouviu falar isto, mas é verdade, os túneis possuem características que ampliam os riscos para a motocicleta. Por exemplo, aderência do solo nestes locais é menor do que no asfalto normal, pois trata-se de um ambiente fechado, onde há maior concentração de poeira. Este fator também aumenta o risco do pó entrar nos olhos. O ambiente com som dos carros amplificado impede tanto os pilotos quanto os motoristas de ouvirem sons que poderiam ser de alertas. Há também a questão da menor área de escape, isto é, a maioria dos túneis possuem pistas estreitas e sem acostamento. Em caso de risco não há muito para onde escapar e principalmente se há uma queda, os motoristas não tem muito como desviar de quem caiu.
3 - Canto de lombada - É bem comum vermos motociclistas passando entre as lombadas e o meio fio. Esta é uma atitude extremamente perigosa. Primeiro porque se há na rua uma lombada, é porque a velocidade deve ser reduzida. Também temos que considerar os riscos do ato em si, pois no canto das ruas há muito mais concentração de detritos, portanto compromete a aderência dos pneus e se tem um lugar péssimo para alguém cair da moto, este lugar é próximo do meio fio, o risco de quebrar pescoço ou coluna é exponencialmente maior, as pedaleiras da moto podem, ainda, acertar a própria lombada ou a calçada e acredite isto não é nada bom.
4 - Vias com travessas - Constantemente observo carros e motos passando por ruas com travessas, sem nem considerar a hipótese de que outro veículo pode atravessar sem observar o movimento. O fato de estar na via preferencial não é garantia de que ninguém vai atravessar, portanto cruze as ruas com prudência, sinalize com lampejo de farol ou buzina e trafegue em velocidade compatível com a da via.
5 - Mito de frear BA proporção 70%/ 30% - Se você é motociclista, provavelmente já ouviu falar que se deve frear 70% com a roda dianteira e 30% com a roda traseira. Já escutei inclusive instrutores de pilotagem orientando usuários de motos neste sentido. Provavelmente esta ideia é resultado da capacidade de frenagem das motos, sejam elas com freios a tambor, disco ou ABS, a roda da frente é o que garante o maior poder de frenagem e isto não se deve à força aplicada no manete ou pedal de freio, a questão é física. Ao acionar o freio dianteiro, o peso da moto em movimento pressiona o pneu no chão aumentando a capacidade de frenagem. Isto não acontece com a roda traseira, por isso é muito mais fácil derrapar o pneu traseiro.
Quando você for frear uma moto esqueça esta história e freie para parar sem derrapar. Se você ficar se preocupando em calcular se está acionando o manete e pedal nas medidas certas, provavelmente irá bater ou cair antes de passar a régua na sua conta. Portanto não esqueça... Freie para parar sem derrapar! Motos com os dois freios a tambor precisam de mais espaço para parar, portanto não abuse da velocidade e garanta um bom espaço de frenagem. Motos com freios à disco normalmente conseguem parar mais rápido, no entanto é preciso tomar cuidado para não derrapar, principalmente a roda dianteira. Motos com ABS são espetaculares, você pode “encher a mão e o pé” nos freios, que o próprio sistema se encarrega de garantir que a roda não pare de rodar até que a moto esteja parada.
Se você está pensando em comprar uma moto agora e puder pagar por este recurso, esteja certo de que seu dinheiro será bem gasto.Nunca se esqueça: investir em segurança é sempre o mais barato dos remédios.

Fernando Medeiros é diretor executivo da ASSOHONDA.
Sobre a ASSOHONDA:www.assohonda.org.br
(11) 5054 7733

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Absurdo

Correpondências de mossoroenses são "desovadas" no Parque da Cidade

      O Parque da Cidade, projeto que não saiu do papel e que fica localizado nas imediações do Hotel Thermas, está servindo para algo: desova de correspondências que deveriam ser entregues pelos Correios. Não se trata de roubo de correspondências, mas descarte por parte de um profissional irresponsável. 
     A reportagem da Difusora procurou a gerência, mas o gerente de nome Campelo não quis dar maiores detalhes sobre o assunto. Acredito que deva ter ficado chateado com nossa descoberta. E o cidadão que quer pagar suas contas em dia fica no prejuízo... 

terça-feira, 15 de julho de 2014

Artigo

O day after da Copa

Emerson Linhares

O legado da Copa do Mundo de 2014, que se passou aqui no Brasil, entre tantos outros itens que não vou escrever agora neste texto, é o de que incutiu em minha pessoa uma visão mais abrangente sobre o futebol.

O esporte bretão faz e, ao mesmo tempo, não faz parte da minha vida há tempos. Pode ser dividido entre AF e DF (antes do futebol e depois do futebol).

Lembro que ainda criança via meu pai, aos domingos, assistir aos jogos do Botafogo na TV. Maracanã lotado. Lembro ainda de algumas vezes ele sair vestindo uma camisa verde. Era a camisa do Gama. Brasília, anos 70.

Lembro que eu colecionava cards com fotos de jogadores dos times brasileiros (brindes de chicletões da Ping Pong que faziam a alegria da criançada – foto ilustrativa abaixo).


Já não gostava de Zico – e aprendi seu nome por causa dos cards; nome pomposo: Arthur Antunes Coimbra – por causa do Botafogo. Por causa de meu pai. Admirava o time da estrela solitária. Coisa de criança.

E cresci admirando o Botafogo, mas cresci afastado do futebol. Vi a Copa de 82 e torci, alegre, até a final. Não lembro se chorei. Tinha 10 anos. Triste fiquei. Ali nascia minha admiração, também, pela seleção brasileira e por copas do mundo.

Essa outra fase, de assistir e acompanhar o futebol, sobretudo o Botafogo, nasceu há pouco, já adulto. Nasceu ainda da dificuldade de comunicação com amigos mais jovens. O futebol tem essa magia de entreter e municiar as conversas. Sabe nada sobre futebol? Vai ficar fora das interações com quem gosta e acompanha.

Mas deixemos histórias de minha vida e vamos ao legado para o “eu” torcedor: sai desse mundialito mais consciente de que existe uma manipulação para que exaltemos nossa seleção como a melhor do mundo sempre, de que vamos superar os obstáculos sem trabalho árduo e sem um comprometimento visando um objetivo único.

Achei que amigos exageravam quando diziam que era um time fabricado e que olhasse os exemplos de times da Europa, que se doam, são mais técnicos, mais compromissados.

Eu acho um absurdo um brasileiro torcer por outra seleção, mas hoje respeito o fato de que se pode admirar o futebol de outro país em detrimento do nosso porque somos e soamos falsos.

É chegado o momento de todo torcedor brasileiro fazer uma reflexão sobre o assunto. Não queremos heróis, queremos profissionais compromissados com um objetivo que é o de ganhar (heróis são os professores, os policiais militares, os garis, sem desmerecer outras categorias).

Futebol pode ter sim emoção, a do gol, a do grito de olé, a do “uhhhhhhh”, da bola na trave, do escanteio, do arremesso lateral até...

O legado dessa copa no Brasil, a Copa das Copas, Copa do Zueira, como queira, é que verei o futebol com outros olhos, sobretudo o alemão. Assistirei a partir de agora outros campeonatos, como o inglês, o italiano e o espanhol, e me “misturar” com aquelas torcidas vibrantes que tanto faltam no nosso Campeonato Brasileiro.

Para finalizar, jamais deixarei de torcer pela Seleção Brasileira, mas hoje defendo que não se pode viver simplesmente de marketing, de messias e ilusões.

Russia 2018, avante!


(Dedico esse artigo aos amigos Enaldo Segundo, Bruno Sérvulo, Breno Sérvulo, Kael e Victor Freire, Jean Carlos, Thiago Romero, Alexeiev Carneiro, Ismael Sousa, Clécio Christian, Apollo Balinha Júnior, Luciano Ricardo, Lenilson Freitas, Willian Robson e Allan Erick, Álesson Paiva, Odilan, Oliva Leite, Bonilha, André Lima, Alessandro Paiva, Adailton Júnior, Hugnelson, Alcimar Bispo)

terça-feira, 8 de julho de 2014

Artigo

O que você sabe sobre impotência sexual?

A impotência sexual é um problema que afeta milhões de brasileiros, causando muita angústia, diminuição da auto-estima e grande impacto na qualidade de vida dos homens acometidos. Pode ser definida como a incapacidade de obter ou manter uma ereção peniana satisfatória. Hoje, sabe-se que 1 em cada 4 homens sofrem de disfunção erétil em algum momento de sua vida, principalmente após os 50 anos de idade.
As principais causas e fatores que provocam impotência sexual podem ser divididos em dois grupos. O primeiro grupo são as causas psicogênicas,  provocadas por ansiedade, pressão no trabalho, crises conjugais, crise financeira, que acabam afetando o desempenho sexual. Sua incidência é maior em homens mais jovens, abaixo dos 40 anos de idade. O outro grupo constituem as causas orgânicas, que são o tabagismo, pressão alta, diabetes, obesidade, excesso de colesterol e uso de alguns medicamentos. Estes fatores acometem principalmente homens acima de 40 anos.
É necessário em todos os casos de impotência sexual, solicitar alguns exames que ajudam a descobrir a causa deste problema, como: dosar no sangue o colesterol, a glicose, o hormônio masculino testosterona, calcular o índice de gordura no corpo e verificar a pressão arterial.
O tratamento deve ser direcionado de acordo com a causa. Se houver  algum fator psicogênico é necessário um acompanhamento com psicólogo  para melhorar a auto estima do homem.  A correção de todos os fatores envolvidos é obrigatório como: parar de fumar, perder peso, controlar a pressão, controlar os níveis de glicose no sangue, atividade física.
É comum em homens acima 40 anos, diminuição dos níveis de testosterona, o que pode desencadear impotência sexual, portanto, em alguns casos é necessário repor este hormônio masculino.
Existem vários medicamentos no mercado para tratamento da impotência, que devem ser tomados 30 minutos antes da relação sexual, cujo efeito dura em média de 6 a 36 horas. Seus principais efeitos colaterais são dor de cabeça, vermelhidão no rosto e congestão nasal.  Entretanto, é bom lembrar que homens que tomam remédio para o coração não podem realizar este tratamento. Caso não surtam efeito, podemos utilizar como segunda opção injeções no pênis de algumas substâncias. Em último caso, podemos colocar uma prótese de silicone no pênis, como forma de resolver definitivamente a impotência sexual.

Hallison Castro (CRM 6878) é Urologista e Mestre pela Santa Casa de São Paulo, Titular da Sociedade Brasileira de Urologia, e chefe da disciplina de Urologia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

01/07/2014 - 22h17

Deputados criticam consumo de carne de jumento em presídios

Parlamentares da Comissão de Meio Ambiente querem aprovar projeto que proíbe o abate de equinos, equídeos, mulas e jumentos.
Deputados e especialistas criticaram nesta terça-feira (1º) o uso de carne de jumento e de outros animais da espécie dos asininos no preparo de refeições a detentos do sistema penitenciário e na rede pública de ensino do Rio Grande do Norte. O assunto foi debatido em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.
Lúcio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados
Audiência Pública para discutir sobre a Utilização de carne de asininos no preparo de refeições a detentos do sistema penitenciário e na rede pública de ensino do Rio Grande do Norte. Dep. Felipe Bornier (PSD-RJ)
Felipe Bornier defendeu a ampliação de políticas públicas em defesa dos animais.
A proposta de consumo da carne de jumento é defendida pelo promotor de Justiça Sílvio Brito, da comarca de Apodi, cidade do interior do Rio Grande do Norte. No mês de março deste ano, o promotor, com o apoio do Ministério Público do estado, promoveu um almoço a 120 convidados, entre autoridades e moradores locais, que puderam degustar a carne do animal. Ele foi convidado a participar da audiência desta terça-feira, mas não compareceu sob a alegação de que o convite não chegou a tempo.
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Animais, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), criticou a ausência e afirmou que o promotor está autorizando a morte de animais em desrespeito à Constituição. "O promotor tem a função de respeitar e proteger a Constituição brasileira. E ele fez o contrário. Ele feriu a Constituição, porque a Constituição é clara no artigo 225, que é função do poder público proteger a fauna e a flora. Ele que tinha que proteger, e matou. Ele matou os animais dizendo que existia um grande crescimento populacional da espécie e que precisava de comida para os presídios."
Segundo a Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Norte, de 2012 até março deste ano, mais de 3 mil animais foram apreendidos nas estradas do estado, a maioria asininos. Na cidade de Apodi, uma fazenda abriga cerca de 900 jumentos apreendidos, que são mantidos pelo Poder Judiciário enquanto aguardam adoção.
Políticas públicas
O deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), que solicitou a audiência pública, também criticou o promotor de Justiça Sílvio Brito e disse que a Câmara defenderá a sociedade contra uma proposta individualista. Ele defendeu a ampliação de políticas públicas em defesa dos animais e sugeriu a castração para evitar a superpopulação de asininos.

Já a presidente da organização não governamental em Defesa da Natureza e dos Animais (DNA), Kátia Regina, defendeu a utilização dos jumentos em outras áreas, como no turismo e na zooterapia, atividade assistida por animais.
"A gente vem desenvolvendo um projeto de zooterapia tanto na parte de fisioterapia como de terapia ocupacional. O jumento substituiria o cavalo, o que seria melhor, porque seria um animal menor, um animal mais dócil", disse Kátia Regina.
Durante a audiência, representantes da ONG entregaram uma petição com mais de 71 mil assinaturas, que tem como campanha o tema: "Salve do abate milhares de jumentos do Nordeste". As assinaturas foram colhidas durante quatro meses e, segundo a ONG, o objetivo é sensibilizar os demais deputados, alcançando a marca de 100 mil assinaturas até o final deste mês.
O debate foi encerrado com o compromisso dos parlamentares em aprovar o Projeto de Lei 5949/13, que proíbe o abate de equinos, equídeos, mulas e jumentos em todo o território nacional.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Artigo

O LEGADO DO CORVO

Paulo Afonso Linhares é Doutor em Direito, presidente da PREVI-Mossoró e Diretor-presidente da Rádio Difusora de Mossoró

Por mais de três décadas teve destaque na cena política brasileira uma das personagens mais controvertidas e não menos geniais da história deste país: Carlos Frederico Werneck de Lacerda, chamado Carlos Lacerda ou simplesmente Lacerda; por seu visual soturno, as roupas negras, olhos fundos sempre guarnecidos por pesados óculos aro de tartaruga no rosto sempre crispado, o gestual ríspido e inquieto, sobretudo, pelo majestoso domínio de candente oratória, seus milhares de desafetos passaram a chamá-lo apenas de "Corvo", não apenas pelo aspecto taciturno, mas, também, pelo espírito atilado e os raciocínios velozes e cortantes, emoldurados numa luminosa torrente de palavras a metralhar impiedosamente múltiplos alvos, inclusive, algumas vezes na forma de "fogo amigo". Para ele, as palavras eram lâminas a dilacerar reputações em renhidos combates verbais nas tribunas parlamentares, bem assim através da imprensa escrita ou falada, onde usava e abusava de recursos retóricos tão impactantes que fariam corar os mais afamados dos filósofos sofistas gregos de antanho, a exemplo de Protágoras, Górgias de Leontini ou Hípias. Impulsivo e desprovido de tolerância, Lacerda não conhecia as meias-palavras, os meios-termos ou meios-tons; tudo nele cheirava a extremos.

A formação inicial de Lacerda (era filho do político, tribuno e escritor Maurício de Lacerda) foi no campo da esquerda, sob forte influência familiar, porém, tornar-se-ia passos adiante o corifeu da direita golpista encastelada na União Democrática Nacional (UDN), a combater tudo que tivesse pertinência com Getúlio Vargas e seu paradoxal legado político bifronte: o Partido Social Democrático (PSD), conservador e representativo das oligarquias agrárias; e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de caráter urbano e que congregava as bases do sindicalismo oficioso. Em 1954, tanto Lacerda e seus acólitos fustigaram um Vargas já cansado de muitas guerras que este, presidente democraticamente eleito e no exercício da magistratura suprema da nação, saiu "da vida para entrar na História", com um tiro no próprio coração.

E a tragédia getuliana não deteve o Corvo e seus asseclas: tudo tramaram para que dez anos depois, em 1964, o herdeiro de Getúlio, João Goulart, fosse - apeado da presidência da República, mergulhando o Brasil numa ditadura que se prolongaria por mais de duas décadas e que, por obra do efeito termidoriano próprio de golpes de Estado dessa feição, o próprio Lacerda foi cassado e posto fora da política pelos militares seus antigos aliados (não seria ele uma das "vivandeiras alvoroçadas a rondar os bivaques dos granadeiros", segundo imagem forjada pelo marechal Castelo Branco?). O golpista derruba-presidentes provou de dose cavalar do veneno que espargira discurso a discurso, artigo a artigo panfletário de jornal; cada petardo que arremessou contra as instituições republicanas lhe foi devolvido pelos seus ex-amigos, então donos do poder, cobrindo-o com o manto sombrio do ostracismo e fazendo com que precocemente viesse a perecer.

Com efeito, trinta e sete anos após a morte de Lacerda, aos 63 anos, o seu legado está bem evidenciado  em várias das correntes políticas e importantes setores da imprensa que hoje fazem oposição aos governos petistas de Lula e de Dilma Rousseff. O estilo é o mesmo, a intolerância idem. Falta-lhes o talento, a inteligência e a genial retórica do Corvo, o que não os impede de infligir constantes reveses aos seus alvos, a exemplo dos ataques que vêm sofrendo a própria presidenta Dilma (recorde-se do recente "Dilma vá tomar no..." gritado por vips e socialaites no luxuoso camarote do Banco Itaú, na abertura da Copa realizada no estádio Itaquerão), o seu governo  e empresas como a Petrobrás, alguns até justos e fundados, mas, outros absurdos, histéricos, descabidos e até criminosos. Mais estranho e paradoxal é que o antigo Partido Comunista Brasileiro, hoje denominado Partido Popular Socialista (PPS), tornou-se o mais agressivo dos herdeiros de Lacerda. Aliás, isto somente vem a provar, como ocorreu com o Corvo, que o esquerdista que "bebe o vinho do padre" da direta é mais perigoso que buchada azeda.

A moda dos corvinhos, inclusive aqueles travestidos de tucanos, é falar mal dos gastos da Copa, depois de apostarem todas as suas fichas furadas que esse evento seria uma enorme fracasso. Até agora, fora a dentada que o jumento Suárez deu no ombro do italiano Chiellini, tudo na Copa FIFA tem sido retumbante sucesso; tudo funcionando como relógios suíços, no ponto e vírgula, embora seja absurdo computar ao governo Dilma todos os acertos e ganhos, pois os governos estaduais e municipais das cidades sedes têm seu mérito, inclusive, malgré tout, o governo de Rosalba Ciarlini. Aliás, querer extrair dividendos de um fracasso nacional de todos os órgãos envolvidos na realização da Copa 2014, é uma péssima aposta bem no estilo lacerdista, bem no estilo atentado da Rua Toneleiro, sem qualquer exagero.


Felizmente, até agora não é perceptível na oposição ao governo Dilma a sanha golpista que passou a ser um marca do udenismo, mormente no viés lacerdista. Uma derrota nas eleições deste 2014  das forças anti-Dilma pode atiçar essa faceta golpista. Pouco se pode esperar de uma oposição incompetente e desqualificada que sequer logrou construir um discurso competente na exploração das falhas do governo, sobretudo, nos evidentes fiascos da atual política econômica. Vale esperar os próximos capítulos dessa novela eleitoral à sombra do Corvo, que nada tem a ver com Edgar Allan Poe.