segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

ABASTECIMENTO

Caern amplia abastecimento para atender cidade de Tibau no verão
 Ana Luiza Cardoso – ACS Caern
Desde terça-feira (23), a cidade de Tibau, distante 42 quilômetros de Mossoró, está com seu abastecimento ampliado. A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) substituiu o conjunto motobomba da cidade para garantir uma vazão de mais do que o dobro da normal para atender veranistas e visitantes da cidade.
No período de baixa estação o sistema de abastecimento de água funciona com um grupo motor bomba com uma vazão de 120 mil litros de água por hora. Para atender ao aumento da população no período do veraneio, a Caern passa a bombear 270 mil litros de água por hora. A medida operacional permanece até depois do Carnaval.
Com a chegada do veraneio, muitos mossoroenses passam a fixar residência na praia de Tibau, o que aumenta o consumo de água. Além disso, as residências recebem uma maior quantidade de pessoas porque as famílias são muito mais visitadas no período por parentes e amigos que vão aproveitar o verão.
O gerente da Regional Mossoró, Nehilton Barreto, explica que o investimento é necessário para evitar problemas de desabastecimento como os ocorridos no passado. O acréscimo na produção de água vem sendo suficiente para atender a necessidade local. Mas o aumento no bombeamento não significa que as pessoas devem abusar da água ofertada. Consumo racional deve ser a opção de todos seguindo as regras de não abusar dos banhos, não deixar crianças desperdiçarem a água e resolver problemas internos de vazamentos na rede de água e torneiras das residências.
Neste período, a Caern sempre registra aumento na procura de pessoas para resolver pendências em imóveis em Tibau. Na cidade de Mossoró, as pessoas podem procurar a Sede Central da Caern na caixa de água da Alberto Maranhão. A equipe da Unidade de Receita Mossoró Norte, que fica instalada na Sede Central, pode resolver pendências dos moradores de Tibau, Areia Branca, Grossos, Baraúna e Upanema. As pessoas que precisam dos serviços da Caern em Tibau devem procurar o escritório na Rua Antônio Luiz, S\N, Centro. O telefone do escritório é o (84) 3326-2394.

Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação Social – ACS
Fones: Natal - 3232-4161 / 3232-4236 / 8128-5757
Mossoró - 8128-5181

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Artigo

NAS PROFUNDAS DO PROJAC
Paulo Afonso Linhares

Causou grande indignação a admoestação do jornalista Alexandre Garcia, comentarista dos telejornalismos da Rede Globo, feita recentemente em programa radiofônico apresentado em cadeia  nacional, quando culpou os 53 milhões de eleitores que sufragaram o nome da presidente Dilma Rousseff pelos desmandos e roubalheiras que teriam ocorrido na Petrobras, no escândalo chamado de “Petrolão”.  Babaquice inominável essa de destilar despeitado rancor por causa da derrota eleitoral do candidato tucano na eleição de 26 de outubro passado. Nada a ver. É infame e sem fundamento essa vinculação engendrada por esse jornalista que aluga sua pena aos senhores da Casa-Grande.
Aliás, jornalista de inegável talento, Alexandre Garcia, já tem muito tempo de “janela” e na defesa dos interesses de poderosos. Não foi a toa que serviu fielmente o general Figueiredo, o último presidente desse ciclo da ditadura militar, de que foi nada mais nada menos que o porta-voz. E olha, paciente leitor destas mal traçadas linhas, quase todos os dias Garcia tinha que apagar mais um incêndio parido do destemperado gênio do general-presidente. Os alopros eram tantos que o porta-voz ficava sem fala e não tinha saída senão partir para tiradas surrealistas. Como explicar,v.g., a assertiva de Figueiredo de que “daria um tiro no coco” se tivesse que receber o mísero salário mínimo de então? E Garcia explicou de alguma forma essa estultice, sem convencer ninguém.
Agora, culpar os eleitores de dona Dilma pelas pilantragens e conluios criminosos de grandes empreiteiros com executivos corruptos da Petrobras é uma monumental besteira capaz de alimentar por anos a versão contemporânea do indigesto Febeapá de que falava o genial Stanislaw Ponte Preta, de saudosa memória. Dá até vontade de dizer: É a mãe! Ou, é a vovozinha, “seo” Alexandre Garcia, mas, seguramente essas duas senhoras, uma mãe e outra mãe ao quadrado, não merecem qualquer insulto, mormente por besteira irrogada pelo filho e neto.
O que Garcia disse foi tão grosseiro e inoportuno (os 53 milhões que votaram em Dilma são, igualmente, telespectadores) que os dirigentes e seus colegas da conservadora e parcialíssima Rede Globo acharam a dose forte demais, mesmo que sequer as invectivas do comentarista tenham sido lançadas nos noticiários da Vênus Platinada. Claro, todo o cast dos mais destacados jornalistas e apresentadores globais torcem contra Dilma e seu governo. Todavia, dai para imputar aos 53 milhões de eleitores da mesma Dilma pelos desmandos graves ocorridos na Petrobras, é uma distância estelar. Aliás, mesmo culpar por essa bandalheira petrolífera o governo Dilma ou os partidos que lhe dão supedâneo político (PT, PMDB, PDT, PR etc.)  não deixa de ser um exagero, porquanto executivos corrompidos e plutocratas corruptores não têm partido nem pátria, ademais de “operarem” juntos há décadas.
Com efeito, mulheres e homens que elegeram Dilma em 26 de outubro podem até ter cometido rematado equívoco, embora seja deles o direito soberano de errar; nenhum deles, dentre os 53 milhões de eleitores da atual inquilina do Palácio da Alvorada, compactuaria com a roubalheira que contamina todo o setor público brasileiro, mormente esse vergonhoso affair do Petrolão. Jamais, tetéu, ou melhor, “seo” Alexandre Garcia, “pra riba de nós” não. Vade retro, para as profundas do PROJAC com tripas e tudo!

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Menor cão do Brasil traz histórias de abandono e solidariedade


Com 15 cm de altura, recorde pertence à cachorra chamada Nininha, da raça inglesa Yorkshire Terrier



Nininha, de propriedade da empresária Helen Cavalcanti Lino, de São Paulo (SP), conquista em 2014 junto ao RankBrasil o recorde de Menor cão. Da raça inglesa Yorkshire Terrier, a cachorra tem quase dois anos de idade e apenas 15 cm de altura, medida atribuída da cernelha ao piso. 
A tentativa de recorde começou com uma brincadeira dos amigos e familiares. “De tanto as pessoas falarem do tamanho minúsculo dela e que poderia ser a menor do país, pesquisei e resolvi inscrevê-la ao título brasileiro”, conta.
A cachorrinha nasceu frágil, mas tirou a sorte grande. Helen mora com o marido e o filho e todos a tratam com muito amor. “Para não ficar sozinha em casa, levo-a todos os dias até o trabalho, onde também é cuidada com carinho pelos funcionários”.
Quando a empresária precisa viajar a cadela vai sempre junto. Em trajetos de avião fica ao lado de sua dona, no banco. “Às vezes é um transtorno porque preciso encontrar hotel que aceita animal e companhia aérea com transporte junto aos passageiros. Eu não deixo Nininha com ninguém. Não confio”, diz.
De tamanho diferenciado, o animal já atraiu a atenção de duas agências de modelos pets, mas Helen negou as propostas. “Nunca entregarei sua guarda a viagens de trabalhos cansativos e preocupantes ao seu bem-estar”.
A alimentação da cadela é igual à da família: café da manhã, almoço, lanche, jantar e leite desnatado antes de dormir. “É gulosa demais, come arroz integral ou comum, frutas, carne, frango, adora peixe e legumes em geral. Também toma leite com aveia ou farinha láctea, iogurte e vitaminas de frutas”.
De acordo com a empresária, o achado na rua se transformou em um vínculo especial de afeto, uma companhia. “Eu trato Nininha como cachorro, mas faço por ela o que faria por um filho”, enfatiza.

História emocionante
Nascida em 28 de novembro de 2012, a história de como a cadela chegou até sua dona é comovente. Helen tinha outro animal da raça Pug, morta aos 12 anos de câncer. Por seu sofrimento, jurou nunca mais ter outro cão.
Três meses depois, deparou-se com um carro de porta-malas aberto e um cartaz sobre a venda de filhotes. Parou e observou, mas já estava vazio. “Já no meu veículo, uma voz me chamou dizendo da existência de outro cão, mas ninguém o queria por ser pequeno e frágil”, lembra.
Helen comenta que o vendedor puxou um pedaço de pano com agressividade e a filhote minúscula rolou e caiu. “Era Nininha, com seis meses. Só pele e osso. Pesava umas 300 gramas, tremia muito, ficava se urinando e não andava. Onde encontrava um apoio se encostava”. 
Segundo a empresária, o homem precisava se livrar dela e de seus irmãos porque a esposa teria gêmeos no dia seguinte e a família estava no apartamento da sogra, a qual exigiu dar fim nos cachorros. “Depois de muitas horas tentando vender a cadela, ameaçou jogá-la na avenida. Certamente morreria atropelada”.
Diante da situação, pegou a cachorra. “Eu paguei para ele não matá-la. Não queria outro cachorro, mas não podia permitir que ela fosse abandonada à própria sorte”, destaca. Helen não podia levá-la à sua casa sem as vacinas necessárias, porque a filha estava grávida.
Primeiro a carregou até o trabalho e no final do dia, a um veterinário. “Tomou banho, foi examinada e medicada. Mesmo assim, ficou isolada em um lugar no apartamento por alguns dias, pois poderia transmitir alguma doença”.

Emocionada, diz ter cuidado de Nininha pensando em doá-la, mas ao passar dos dias não teve coragem. “Hoje está bem e é muito feliz. Cresceu, engordou, não treme e não se urina mais. É valente, corre, pula, aprendeu a latir e tem uma saúde de leão: nunca ficou doente”, conta. “Sabe que nunca mais será maltratada e por isso se sente nossa dona”, brinca.


terça-feira, 11 de novembro de 2014

RAPADURADAS

1.       Tem pelo menos 45 dias que a Unidade Integrada de Saúde Mental (UISAM)  não vê um psiquiatra. Segundo informações, uma mobilização de pessoas de dentro da UISAM está objetivando levar dois pisquiatras para atendimentos aos que necessitam na próxima segunda-feira pela manhã.

2.       Câmara Municipal de Mossoró fará sessão solene em homenagem aos Terço dos Homens e Mãe Rainha. Proposta dos vereadores Nacízio Silva e Flávio Tácito, a sessão especial ocorrerá nesta quinta-feira, 13, a partir das 9h da manhã, no plenário do Legislativo mossoroense.

3.       Parceria entre a Rádio Difusora de Mossoró e a Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva, toda semana há uma entrevista com um especialista. Amanhã, 12, a partir das 16h30, dentro do programa J. Belmont (1.170Khz e www.difusoramossoro.com.br) será sabatinada a psicóloga Rebeca Nepomuceno. A Casa Durval Paiva existe há 19 anos e ampara crianças e adolescentes carentes portadores de câncer e doenças hematológicas crônicas, juntamente com seus responsáveis, durante o tratamento em Natal. Atualmente sçai 872 pacientes cadastrados, crianças e adolescentes de 133 municípios do RN. Contatos podem ser feitos pelo 84 4006.1600

Contemplação

Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre idéias e espíritos pairando...

Que é o mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...

E d'entre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido

Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só presentido...

Antero de Quental, in "Sonetos"


4.       Utilidade Pública – Quem encontrou ou vier a encontrar os documentos de MARIA ELENILDA DA CUNHA deixar na portaria da Rádio Difusora ou entrar em contato pelo 8702.4098 que será bem gratificado.



Video promocional do novo trabalho do Pink Floyd, The Endless River. 
A música é Louder Than Words

sábado, 1 de novembro de 2014

Artigo

PERIGOSOS ATALHOS
Paulo Afonso Linhares
No último dia 26 de outubro, o Brasil realizou uma das maiores eleições do planeta, quando compareceram às urnas 105.542.273 eleitores para escolher o presidente da República para o quadriênio que se inicia em 1º de janeiro de 2015. Aliás, diga-se de passagem, a despeito do tom acalorado e muitas vezes agressivo dos debates entre os candidatos à presidência e a alguns governos estaduais, no segundo turno o pleito foi absolutamente pacífico e sem maiores incidentes, merecendo especial destaque a excelente, precisa e eficaz atuação da mega estrutura montada pela Justiça Eleitoral, que de modo eficiente e retilíneo fez efetivos os preceitos legais que regulam os diversos aspectos da campanha e do processo eleitoral, sobretudo, para garantir a expressão concreta da soberania popular aludida no caput do artigo 14 da Constituição da República.
Sob o influxo das pesquisas de opinião, que serviram a todos os gostos, desgostos e apetites, ademais dos fortes bombardeios midiáticos contra a candidata à reeleição Dilma Rousseff, patrocinado pelos grandes veículos de comunicação, a eleição presidencial chegou meio indefinida nos albores da votação do dia 26 de outubro, inclusive pelo acirramento visível em todo país dos confrontos entre partidários das candidaturas presidenciais, embora tenham as sondagens feitas pelos maiores institutos de pesquisa (Ibope, Datafolha, Vox Populi etc.), nos últimos dias, já apresentassem números, postos que modestos, que apontavam uma vitória eleitoral do Partido dos Trabalhadores e seus aliados, com a recondução da atual presidente da República ao comando supremo do Estado brasileiro.
Deu Dilma na cabeça, como se fala na gíria das ruas. Em números finais celeremente conhecidos, graças à eficiência dos sistemas adotados pela Justiça Eleitoral brasileira, que é um bom exemplo para o mundo, Dilma Rousseff obteve 54.501.118 votos (51,64%) e seu adversário, Aécio Neves, recebeu 51.041.155 votos (48,36%), resultando numa maioria de 3.459.963. No duelo que travam há duas décadas, PT e PSDB, os números favoreceram o primeiro, embora não tenha havido mudanças mais visíveis nas composições do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, a não ser a perda de cadeiras por parte dos maiores partidos, porém, os nove partidos da coligação que apoiou Dilma Rousseff vão ocupar 65% das cadeiras do Senado e 59% das cadeiras da Câmara dos Deputados. O PMDB, o PT e o PSDB são os partidos com maiores bancadas, nas duas Casas do Congresso. Quanto aos governos estaduais, o PMDB fez sete, o PT cinco, o PSDB cinco, o PSB quatro, o PSD dois, o PDT dois, o PC do B fez um e o PP elegeu a única mulher (Suely Campos, de Roraima). Prevaleceu um bom e saudável equilíbrio de forças político-partidárias.
Apesar do visível cenário de “balanços e contrapesos” dessas forças políticas que emergiram das urnas de 2014, os partidários da candidatura Aécio Neves, inclusive seus poderosíssimos aliados midiáticos, têm mostrado grande insatisfação com os resultados, quando falam em “país dividido” ou no pequeno percentual da maioria obtida pela presidente eleita. Bobagem. A insatisfação é até legítima, desde que não coloque em cheque as bases do processo democrático. Não é o que fez a direção do PSDB, no último dia 30 de outubro, quando requereu ao Tribunal Superior Eleitoral uma “auditoria especial” no resultado da eleição presidencial,, em face de ter surgido nas redes sociais principalmente, logo que anunciada a reeleição de Dilma, “uma somatória de denúncias e desconfianças por parte da população brasileira”. Como se vê, algo bem vago e sem apontar nenhum fato relevante e hábil a comprometer a lisura do processo eleitoral.
Em derradeira análise, a ação proposta pelo PSDB terá como réu muito mais a própria Justiça Eleitoral do que Dilma e os partidos que a apoiaram. Enfim, os tucanos terão a difícil tarefa de convencer os ministros do Tribunal Superior Eleitoral que a enorme máquina montada para a realização das eleições de 2014 falhou por completo no segundo turno do pleito presidencial. Coisa difícil de convencer, até porque a Justiça Eleitoral agiu com eficiência e, sobretudo, com absoluta independência em suas decisões. Quanto a isto, nada a reparar.
Talvez, quem sabe, não esperam que, num passe de perversa magia jurídica, todos ou a maioria dos sete ministros do TSE resolvam substituir os mais de 54 milhões de eleitores que sufragaram o nome de Dilma? A sociedade brasileira ainda abriga, lastimavelmente, uma forte cultura autoritária e democraticida: as vivandeiras alvoroçadas e descontentes com a derrota nas urnas do projeto representado por Aécio, já rodam ferozes os bivaques dos granadeiros, vistam estes fardas ou togas, pouco importa. E pode ser mais um perigoso e cruel atalho a ser lastimado por décadas. Infelizmente, já vimos essa desbotada e bolorenta fita.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Oportunidade

Senac disponibiliza vagas gratuitas 

para curso a distância

A Rede Senac de Educação a Distância disponibiliza 62 vagas gratuitas para o curso de Informática Básica com Internet e Mídias Sociais no Rio Grande do Norte, através do Programa Senac de Gratuidade (PSG). Os interessados devem se inscrever exclusivamente por meio do site www.ead.senac.br/cursos-gratuitos, até às 9h do dia 03 de novembro.
Para participar, os candidatos devem possuir renda mensal familiar, por pessoa, de até dois salários mínimos federais. Além disso, é necessário ter a partir de 14 anos de idade e ensino fundamental completo, bem como acesso à internet e uma conta de e-mail.
O curso terá 160 horas de duração e será totalmente realizado através do ambiente de aprendizagem virtual, acessado por meio da Internet. Desse modo, pessoas de qualquer município do estado podem se inscrever. O objetivo é proporcionar aos participantes o estudo inicial de informática, a partir do conhecimento básico sobre hardware, sistemas operacionais, editores de texto, softwares de apresentação, planilha eletrônica, navegação pela Internet e Redes Sociais.
A classificação dos candidatos ocorrerá através da ordem de inscrição, de acordo com o número de vagas definido no Edital.
Fonte: Assessoria de Comunicação

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Artigo

Esse canteiro não é da Rosa

O grande cantor, compositor e poeta Angenor de Oliveira, o universal Cartola, em um dos versos de sua imortal “As Rosas Não Falam”, sentencia:

“Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai...”

Apodero-me das palavras acima para ilustrar o papel da governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, na campanha política deste ano, sobretudo no segundo turno.
Alijada do processo e vendo sepultado o seu desejo de ser candidata à reeleição, Rosalba virou saco de pancadas da elite política potiguar. Ficou acuada, recolheu-se e mal participou da campanha e sequer disse em quem votaria, com exceção do sobrinho Betinho Rosado Segundo a deputado federal. Isso ficou registrado no blog de Robson Pires, em 31 agosto próximo passado, e em diversas outras publicações eletrônicas ou não: “Rosalba Ciarlini diz que não tem candidato ao governo” (http://goo.gl/Z7KhoU).
         Não teve no primeiro e nem no segundo. Ora, como é que no apagar das luzes a governadora, pessimamente avaliada no Estado inteiro (apesar de se acreditar que seja a maior eleitora de Mossoró) tem a petulância de afirmar e disseminar via redes sociais que foi determinante para a vitória de Robson Faria ao governo do Estado?
         Menos a verdade. Todo o trabalho e empenho para essa vitória maiúscula de Robson partiu do prefeito Silveira Júnior e de sua equipe. Investimento de esforço, tempo e suor de quatro meses, porque o tal do voto é difícil de se conquistar.
         Portanto governadora, discordo dessa afirmativa de que seu apoio foi determinante – pois ele não existiu - porque quem vivenciou a campanha sabe que a vitória de Robson em Mossoró é mérito do prefeito Silveira Junior, da equipe de campanha e dos partidos aliados, sobretudo o PT.

         Mas se queres simplesmente exalar o perfume do êxito eleitoral do prefeito Silveira e do agora governador eleito Robinson Faria, vá em frente... Mas fique sabendo a senhora que esse canteiro não é mais seu...          

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Violência no futebol: mais um título desonroso ao Brasil

Artigo do Jurista e Professor Luiz Flávio Gomes | Contato para Entrevista, Opinião Jurídica e Palestras
011 991697674 (também no Whatsapp) - Soares Netto - Assessor de Comunicação e Imprensa.
01. Mais um espetáculo antidarwiniano. A evolução da espécie humana, em vários momentos, aqui no Brazilquistão, resulta peremptoriamente negada. Seis torcedores do Palmeiras foram indiciados por participar de uma emboscada (na rodovia Anchieta) contra a torcida jovem dos Santos. Dois carros que vinham logo atrás, acompanhando os torcedores santistas, atropelaram seis palmeirenses. Leonardo da Mata Santos, de 21 anos, morreu. E já foi sepultado. A maior torcida organizada do Palmeiras estaria envolvida (a polícia ainda está apurando os fatos). As testemunhas contaram para a polícia que pelo menos cem palmeirenses tentaram fechar uma das rodovias mais movimentadas de São Paulo. A rodovia ficou repleta de paus, pedras e rojões. A morte antidarwiniana de Leonardo vem confirmar mais um desonroso título que nos pertence: somos campeões mundiais também na modalidade violência ligada ao futebol (dentro e fora dos estádios, mas sempre por causa desse popular esporte).
02. O site português Mais Futebol Total, em uma reportagem de dezembro de 2013, afirmava que o Brasil lidera o ranking mundial, seguido de Argentina e Itália. A utilização de armas de fogo explica a ocorrência de muitas vítimas fatais. Mais da metade das mortes ocorridas nos últimos 25 anos decorreram de disparos de armas de fogo; cerca de meia centena por agressões e o resto por facadas, atropelamentos ou bombas. Outro dado preocupante: quase dois terços das mortes nos últimos 25 anos nos estádios brasileiros foram de jovens até 30 anos. O jornal Lance falava em 155 mortes entre as torcidas no período de 1988 a 2012. São Paulo é o campeão dessas mortes; 103 foram causadas por disparos de arma de fogo, 39 por agressões, cinco por facadas, quatro por atropelamento e quatro por bombas; em relação à idade, 74 desses óbitos aconteceram com pessoas entre 11 e 20 anos e 53 na faixa dos 21 aos 30 anos. Em dezembro de 2013 os números foram atualizados: 234 mortes ligadas ao futebol no país (30 neste último ano). Recorde mundial absoluto!
03. A USP também divulgou um estudo que corrobora os dados apresentados. No livro Violência no futebol - Mortes de torcedores na Argentina e no Brasil, fruto da tese de doutorado do jornalista André Luis Nery, a partir dos anos 2000, a violência no futebol brasileiro passou a registrar números preocupantes. Na década de 1990, eram raros os casos de morte, geralmente restritos a São Paulo e Rio de Janeiro; mas nos anos seguintes, a violência se espalhou para todos os Estados. No estudo, ele traça uma radiografia do tema por meio do levantamento de dados de jornais do Brasil e Argentina, de 1992 a 2012. Os resultados mostram que durante 20 anos ocorreram 133 mortes de torcedores brasileiros, vítimas de enfrentamentos entre torcidas adversárias e acidentes em estádios. Os últimos cinco anos têm sido os mais violentos: só de 2007 a 2011 foram registrados 73 óbitos, cerca de 54% do total. De acordo com Nery, o aumento da mortalidade tem sido acompanhado por uma tendência: a diminuição dos conflitos dentro dos estádios e o aumento de agressões em cenários afastados da cena futebolística (mas ligados a ela). Segundo o estudo, mais da metade dos óbitos, 59,4%, foi ocasionada por armas de fogo. A segunda causa são agressões e espancamentos, geralmente com barras de ferro e paus, que representam um total de 15,8%. O autor do estudo explica que "o confronto entre torcidas acontece em todos os países, mas no caso específico do Brasil há o acesso fácil a armas de fogo. Em 2011, das 20 mortes ocorridas, 17 foram causadas por esse tipo de armamento. Quando as brigas deixam mortos, o caso ganha destaque na imprensa e o problema se amplifica".
04. Outro estudo sobre o tormentoso assunto foi feito por Maurício Murad (sociólogo do esporte e professor da Universidade Salgado de Oliveira, no Rio de Janeiro), que apontou que 2012 foi o ano com o maior número de mortes desde o início da sua pesquisa, contabilizando 17 comprovadamente relacionadas aos conflitos entre torcedores nos estádios ou fora deles (até o mês de setembro). O ano citado pode ter fechado com mais de 22 mortes. A pesquisa (compreendendo os anos de 1999 a 2008) teve por base dados fornecidos por jornais, revistas e rádios das principais cidades do país no período, com as informações checadas nos Institutos Médico Legais (IMLs) e nas delegacias de polícia das cidades onde as mortes ocorreram, indicou 42 mortes causadas pela violência nos estádios, nesse período. Uma média de 4,2 óbitos por ano [primeira colocação mundial neste período, à frente de Itália e Argentina] nos 10 anos estudados. Outros números disponibilizados pelo estudo de Murad, foram: 5,6 mortes de média nos últimos cinco anos do estudo; 7 mortes de média nos últimos dois anos do estudo; 2009 (com o estudo já concluído): 9 mortes; 2010 (com o estudo já concluído): 12 mortes; 2012 (até setembro): 17 mortes.
05. O problema da violência entre torcidas rivais não é recente nem localizado no nosso País. Diversas torcidas foram, ao longo do tempo, banidas e, depois, trazidas de volta aos estádios. Fernando Capez aqui é um nome emblemático em termos de repressão e prevenção. O futebol, por ser um esporte altamente competitivo e extremamente masculinizado, traz à tona problemas individuais, grupais e sociais enraizados que ultrapassam o limite da competição e passam para o plano da cultura, da biologia e da psicopatologia. Nos estádios e suas cercanias também são enfaticamente notadas a violência e a intolerância presentes na sociedade brasileira desde 1500. Apesar de constituir um gravíssimo problema no Brazilquistão, é certo que não se trata de um fenômeno nacional. Os hooligans, grupo do Reino Unido, que a partir da década de 60 começou a aterrorizar os europeus que frequentavam os estádios de futebol com ações extremamente violentas, foram acusados na tragédia do Estádio do Heysel, na Bélgica, durante a final da Taça dos Campeões Europeus de 1985, entre o Liverpool da Inglaterra e a Juventus da Itália. Esse episódio resultou em 38 mortos e um número indeterminado de feridos. Os hooligansingleses foram responsabilizados pelo incidente, o que resultou na proibição das equipes britânicas participarem em competições europeias por um período de cinco anos. Mas essa tragédia não foi a última. Na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, os ingleses e os alemães promoveram um grande quebra-quebra.
06. O que explica essa violência grupal? Xaro Sánchez et alii, no livro Somos uma espécie violenta? (coordenação de David Bueno), integrantes de um grupo interdisciplinar em neurociências (Barcelona), afirmam o seguinte: "O cérebro humano tem disposição para acreditar com facilidade em qualquer ideologia que lhe permita diferenciar o grupo ao qual pertence dos outros (...); isso pode levar ao assassinato de uma pessoa ou à aniquilação de todo um grupo dissidente; o humano é social porque viver em grupo favorece à sobrevivência; quem vive isolado tem maior chance de contrair doenças e de ser morto (é ruim para a saúde, conforme demonstrou uma pesquisa do final de 1970); o cérebro (humano e dos primatas) desenvolveu a capacidade inata para detectar e processar os sinais indicadores de similitude ou diferença em relação ao grupo ao qual pertence; sabemos desde criança distinguir quem são "os nossos" e quem são "os outros"; somos cooperativos, leais e caridosos com os "nossos"; os companheiros dos grupos são cordiais, honestos, confiáveis e inteligentes; os "outros" são mal-intencionados, ineptos e estranhos ("inimigos"); antipatia, asco e rechaço são sentimentos frentes aos "outros"; diante dessa premissa neurobiológica (que já vem com o DNA), qualquer doutrina, religião ou ideologia ou opinião fanática que reforce suficientemente esses mecanismos pode se converter prontamente em uma ferramenta infalível para fazer com que alguns membros de um grupo atentem contra as pessoas do outro grupo".
07. Qual é a outra premissa para se desencadear a violência? Os autores afirmam: "Reside no processo de denumanização do "outro", que se perfaz (a) considerando os outros como diferentes, distantes e (b) tendo-os como indesejáveis e sub-humanos; para o cérebro humano os sentimentos de acolhimento, respeito, simpatia (daqueles que pertencem a seu grupo) ou de antipatia, asco e refutação (dos "outros") estão localizados no mesmo lugar; depois da desumanização desaparece qualquer tipo de sensibilidade; a morte passa a ser desejável e não gera nenhum tipo de contradição ou compaixão ou arrependimento; se o fanatismo ou a intolerância é acompanhado da exaltação da violência, isso desencadeia com facilidade a agressividade humana; os mesmos mecanismos neuronais que permitem identificar-se com o grupo e que favorecem a cooperação e o altruísmo criam barreiras impermeáveis como sectarismo, tribalismo, preconceitos, fobias com outros grupos".
Solução: muita escolaridade e de alto nível que trabalhe com o conceito de cidadania, adversidade, alteridade e, sobretudo, ética (que constitui um excelente antídoto para nossa tendencial inclinação para a agressividade e a violência, sobretudo grupal). Nietzsche afirmava que somos "animais domesticados". Alguns mais, outros menos. A democracia chegou, mas muitos não foram preparados para a vida em sociedade (que é coisa distinta que viver na rua ou em casa). Nossos padrões morais estão longe de serem suficientes. Em países extremamente desiguais o nível de conflitividade é altíssimo. Mas a educação de qualidade não chega para todos. Um único território, milhões de pessoas juntas, muitos conflitos, pouca educação de qualidade, ausência de valores éticos e tendências neuronais para desumanizar os "outros": tudo está pronto para a explosão da violência. O horrendo espetáculo não vai terminar tão cedo, sobretudo quando se sabe que noBrazilquistão não existe a convicção do império da lei.

*Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Sedentarismo é uma das principais causas de morte no Brasil

É comum ficarmos com preguiça ou cansados e querermos descansar mais tempo, os brasileiros estão com a vida cada vez mais ativa. Mas, é importante ficar atento para que isso não se torne um hábito e a partir disso tornar uma pessoa sedentária. Segundo a última pesquisa feita pelo IBGE em 2010 e divulgada em 2012, 80% dos brasileiros são sedentários e isso é alarmante, visto que a saúde acaba sendo prejudicada.
No País, a inatividade é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon. O número é um dos maiores da América Latina, onde 11,4% das mortes são causadas pelo sedentarismo.
Para o cardiologista e diretor do Itu Garden SPA & Resort Saudável, Caio Gaiane a atual situação da população brasileira se dá por conta da evolução tecnológica. “Atualmente, os jovens são os mais afetados pelo sedentarismo, pois estão mais envolvidos com a tecnologia”.
Conforme aponta o Ministério da Saúde, 64% da população estão com excesso de peso e um grupo que também merece uma atenção especial são as mulheres, que por conta das vidas agitadas devido às jornadas de trabalho dentro e fora de casa, apareceram na pesquisa como sendo mais sedentárias que os homens.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) uma solução para diminuir e até mesmo acabar com o sedentarismo é a prática de pelo menos 30 minutos de exercícios físicos por dia, já que a inatividade é o quarto principal fator de risco de mortalidade em todo o mundo, perdendo apenas para diabetes, tabagismo e hipertensão.
Pensando nisso, Dr. Caio sugere que o primeiro passo para a mudança tem que ser na alimentação, com a diminuição de refeições gordurosas e o aumento de ingestão de proteínas e fibras. “Os exercícios mais indicados para se livrar da inatividade são caminhadas, ciclismo, natação, alongamentos e hidroginástica por não causarem problemas às articulações”, indica o cardiologista.
O especialista do Itu Garden SPA & Resort Saudável ainda alerta sobre a diferença entre a atividade física do exercício físico, isso porque, a atividade é qualquer movimento que fazemos no decorrer do dia e o exercício é basicamente quando fazemos uma ação coordenada.
"As atividades cotidianas podem, quando feitas de forma coordenada, contribuir de uma forma muito significativa para sair do sedentarismo", finaliza o doutor.
O Itu Garden SPA & Resort Saudável se preocupa não apenas com a saúde do corpo, mas também com as consequências dela, por isso, para ajudar na diminuição do sedentarismo, realizam atendimento em pacientes que querem praticar exercícios de forma responsável e cardápio saudável para reeducar a sua alimentação.

Para saber mais sobre o Itu Garden SPA & Resort Saudável, acesse: www.itugardenspa.com.br


Fonte: MKT Comunicação

terça-feira, 16 de setembro de 2014

I Seminário de Direito Previdenciário 
será realizado pela OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Mossoró, realizará entre os dias 25 e 26 de setembro o I Curso de Direito Previdenciário, que terá como tema “Aplicabilidade do Direito Previdenciário na Atualidade”. O evento terá a participação de juristas renomados, que explicarão temas atuais que dizem respeito à prática jurídica e são bastante cobrados em provas de concurso, por exemplo. O seminário é direcionado para estudantes e profissionais que atuam na área do Direito. A inscrição custa R$ 30,00 e, ao final, os participantes receberão certificado de 6 horas/aulas.
O evento está sendo organizado pela Comissão de Direito Previdenciário e Assistência Social da OAB/Mossoró, que foi criada recentemente, dentro do projeto de expansão do campo de atuação da instituição no interior do Rio Grande do Norte. Para participar do seminário, o interessado deve procurar a sede da OAB/Mossoró, que fica no bairro Nova Betânia (zona norte), na rua Duodécimo Rosado, e fazer sua inscrição. Segundo Sérgio Coelho, presidente da comissão organizadora, o evento discutirá assuntos importantes que interessam a diversos públicos, principalmente do Direito.
O advogado Paulo Afonso Linhares, que é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e possui título de Doutor, é um dos palestrantes, com o tema Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). Já o procurador federal Márcio Ribeiro tratará do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Por fim, haverá palestra de Radier Vasconcelos, sobre Prática Previdenciária e André Dias Fernandes, juiz federal, sobre “As Principais Demandas Na Subseção Judiciária de Mossoró/RN”. Os quatro palestrantes são renomados juristas que atuam no RN e noutros estados.

SERVIÇO:
25 DE SETEMBRO
Abertura – 19h

Palestra – Dr. Raimundo Márcio Ribeiro Lima, procurador federal da AGU - 19h10
Tema – Regime Geral da Previdência Social

Palestra - Dr. Radier Vasconcelos, procurador federal do Estado do Ceará - 20h40
Tema: Prática Previdenciária

26 DE SETEMBRO
Palestra – Dr. André Dias Fernandes, juiz federal - 19h10
Tema: As Principais Demandas Na Subseção Judiciária de Mossoró/RN

Palestra - Dr. Paulo Afonso Linhares, presidente da Previdência Municipal de Mossoró – 20h40
Tema: Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) – IPERN e PREVI

Fonte: Assessoria de Comunicação da OAB Mossoró

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

AUTONOMIA
Começa às 8h30, na Sede da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN) o seminário sobre a “Autonomia Financeira da Uern”. Certamente um tema de vital importância para a sobrevivência dessa valorosa instituição de ensino superior.

ENTREVISTA
A candidata ao Senado, ex-governadora do RN e atual vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, será entrevistada na Rádio Difusora de Mossoró, logo mais às 9h30, dentro do programa Comando Geral.

SÓCIO TORCEDOR
Hoje a partir das 19h30, nos Jardins da TCM, será lançada a campanha em prol da realização das obras e manutenção do Centro de Treinamento do Potiguar, por intermédio da adesão dos torcedores e simpatizantes ao projeto Sócio Contribuinte do CT Manuel Barreto Filho.

REPERCUSSÃO
Por falar em futebol, o empresário Sérgio Fábio está plenamente satisfeito com a repercussão da estreia do programa radiofônico “Central do Esporte”, último domingo, na Difusora. Encontro marcado então com o Serginho a partir das 10h ao0s domingos.

BANDIDAGEM
Uma observação preocupante e que serve de alerta para quem está lendo estas mal traçadas: Sérgio Fábio, da notinha acima, foi assaltado na noite do último sábado quando ia chegando ao SESI. Um casal fingindo estar namorando o abordou de supetão e tomou seus pertences tais como relógio, celulares, carteira com documentos e dinheiro, além da chave codificada do automóvel. Temos que desconfiar até de casais que estão suposta e inocentemente namorando em alguns locais públicos.


DIFUSORA 64 ANOS
Sucesso total a festa de 64 anos da Rádio Difusora de Mossoró, último sábado no Carcará. Animação total das bandas Infla 6 e Trepidant´s, de Recife. O diretor-presidente Paulo Afonso Linhares disse que em 2015 vários eventos serão desenvolvidos para comemorar os 65 anos da “Vovozinha”.

Observação: Por conta das barreiras feitas nas BRs de todo o RN, a entrevista com a candidata Wilma de Faria foi adiada, podendo acontecer dentro do Política em Debate, a partir das 13h.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Chopp Brahma Street realiza curso de cerveja artesanal

Imagine degustar uma cerveja que você mesmo preparou? Neste sábado (06), o Chopp Brahma Street sediará o 1º curso artesanal de cerveja promovido pela Associação dos Cervejeiros Artesanais Potiguares (Acerva Potiguar). As inscrições podem ser feitas no bar, das 11h às 23h, até sexta-feira. O investimento inclui material didático e almoço para os participantes.
A programação começa a partir das 8h com abordagem teórica sobre cerveja, seus ingredientes (água, malte, lúpulos, adjuntos e especiarias), como funciona o processo de produção artesanal e industrial e as suas diferenças. No final da formação, haverá degustação de cervejas artesanais. Mais informações pelo fone (84) 3062-3347 e What'sapp (84) 8887-0007

Facebook: QuiosqueChoppBrahmaMossoró

Instagram: @choppbrahmastreet

(Informação enviada pelo amigo Everton Lima, da Ação)

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ELEIÇÕES 2014: NOVO CENÁRIO

Paulo Afonso Linhares

A trágica e prematura morte de Eduardo Campos, ademais de comover toda a nação brasileira, impôs inesperada e por demais significativa mudança na cena política nacional, mormente em vista da eleição presidencial deste ano de 2014 em que o político pernambucano despontava como o terceiro dos candidatos nas intenções de votos colhidas em diversas sondagens até agora realizadas. Na corrida presidencial, Eduardo Campos patinava entre 8 e 10 por cento, contra cerca de vinte por cento de Aécio Neves e quase 40 por cento de Dilma Rousseff. Esta, aliás, vinha aparecendo como provável vencedora do embate eleitoral ainda no primeiro turno. A tragédia de Santos, todavia, pode representar uma reviravolta neste cenário.

Ora, imediatamente depois das exéquias do ex-governador Eduardo Campos e dentro do prazo legal, a coligação partidária liderada pelo Partido Socialista Brasileiro - PSB colocou Marina Silva como candidata à presidência e o deputado federal gaúcho Beto Albuquerque a vice-presidente. Por um capricho do destino, o acidente que vitimou Campos repôs a premissa lógica de que Marina - já agraciada com uma montanha de vinte milhões de votos na última eleição presidencial -, prima facie, seria eleitoralmente mais viável. Claro, sem ter conseguido "armar" a sua Rede Solidariedade, o partido que fundou e que não conseguiu registro no TSE a tempo de participar das eleições 2014, não lhe restou alternativa senão aderir ao arrojado projeto de Eduardo Campos que, na condição de condottiere do PSB, para si próprio reservou a cabeça da chapa presidencial, embora sua nova correligionária aparecesse com intenção de votos mais mais robustas, nas pesquisas até então divulgadas. E Marina Silva passou a figurar apenas como uma espécie de "dama de companhia", candidata à vice-presidência embora inicialmente com maior percentual de intenção.

A entrada de Marina Silva muda o jogo, apesar de dificilmente impedir que Dilma Rousseff conquiste o seu segundo mandato presidencial. Aliás, nesse ninho de cancão que é a eleição presidencial, um dos propósitos confessados de Eduardo Campos já é uma realidade: a lógica da política brasileira atual foge à polarização enfadonha entre petistas e tucanos. Nesse contexto, o mais prejudicado será o candidato Aécio Neves, que nos próximos dias será ultrapassado por Marina, que também tentará encostar em Dilma Rousseff. Para esta, real perigo seria uma aliança política de Marina e Aécio que, aliás, será a grande beneficiária se não ocorrer essa (improvável e quase impossível) união de forças.

Entretanto, a despeito do considerável apelo popular da candidatura Marina Silva no meio urbano, verdade é que ela se apequena muito no meio rural, porquanto a ex-ministra do governo Lula e antiga militante petista é considerada ferrenha inimiga do agronegócio, em especial nas questões ambientais. Passada que seja a comoção que causa no público a morte de Eduardo Campos, será bem mais nítida a posição de cada um dos principais candidatos à presidência da República à eleição de outubro de 2014 e quanto mais distante ficar das eleições o impacto eleitoral dessa tragédia se diluirá.

Desde logo, ressalte-se, favorece a candidatura de Dilma a circunstância de que não existe maior diferença político-ideológica entre os principais projetos em disputa: os três governos petistas (dois de Lula e um da Dilma) foram uma continuidade da política econômica de FHC e Marina Silva nasceu politicamente no PT, ademais da circunstância de que o PSB sempre foi um aliado estratégico petista (a enorme alavancagem do processo de crescimento do Estado de Pernambuco que tornou o então governador Eduardo Campos um mito, foi obra de Lula continuada por Dilma). Em suma, posto que em graus variados, as três candidaturas principais (Aécio, Dilma e Marina) se situam na faixa de centro-esquerda do espectro ideológico. Claro, quem ganhar a eleição armará um grande esquema político-parlamentar para garantir a governabilidade, que finda sendo um gigantesco balaio de gatos.

O palanque eletrônico terá cada vez mais importância nas eleições brasileiras e a atuação dos candidatos, a despeito das plataformas assemelhadas, poderá ser o diferencial a ser captado pelo eleitor e transformado em voto. Claro, algum candidato e seus epígonos encastelados em veículos de comunicação importantes continuarão a disseminar pânicos, sobretudo, ao alardear uma severa crise econômica que não existe e o fantasma de um desastre econômico de proporções bíblicas, caso Dilma Rousseff confirme nas urnas as leituras favoráveis à sua reeleição feitas através das pesquisas de opinião. Bobagem, embora Dilma tenha errado quando recusou-se a fazer ajustes imprescindíveis na economia nos dois primeiros anos de seu governo, insistindo em manter o crescimento econômico apenas com a expansão do crédito, que findou por gerar inflação e alguns amargos corretivos, a exemplo da escalada dos juros pelo Banco Central.


Segundo assertiva  do brilhante e insuspeito economista Luís Carlos Mendonça Barros, na conferência "Brasil: o fim de um modelo ou ajuste cíclico", proferida em evento ocorrido em São Paulo, dia 21 de gasto de 2014, "não estamos no meio de uma crise, mas, de algo como uma "parada técnica" depois de dezessete anos de crescimento, apenas a crise conjuntural de um modelo de sucesso que requer ajuste cíclico".  Vivemos um período de ajuste cíclico." Nada de pânico. Claro, a natureza e a intensidade desse ajuste dependerá de quem será eleito presidente.  Aquele que for ungido pelos urnas de outubro deste ano de 2014, como presidente da República, obrigatoriamente deverá  é fazer esse ajuste cíclico, porquanto os indicadores econômicos mostram que, a despeito do ciclo econômico virtuoso de 17 anos, a economia atingiu limites intransponíveis a inspirar cuidados  e preocupações caso não se façam os necessários ajustes. Vale esperar.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

NOTA OFICIAL
É com profundo pesar e estarrecimento que todos os que fazem o PSB de Mossoró acompanham a trágica notícia do acidente aéreo que vitimou nosso amigo e líder Eduardo Campos.
O Brasil perde um homem que carregava o sonho de transformar a vida das pessoas. Com garra, ele foi construindo espaços e agregando companheiros, com sua postura conciliadora de diálogo, entusiasmo e inovação.
Em nome do PSB de Mossoró, fica nossa solidariedade aos familiares de Eduardo Campos e de todas as vítimas do acidente, assim como aos eleitores, aos militantes e aos que, como nós, também acreditam na “coragem para mudar”.
Eduardo Campos morre, mas deixa viva entre nós a esperança de que “não vamos desistir do Brasil”. Não perdemos apenas um candidato, mas um amigo, um líder.
Fica assim, por três dias, suspensa toda a atividade partidária do PSB em Mossoró.

Lahyre Rosado Neto
Presidente PSB Mossoró
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