Com 15 cm de altura, recorde pertence à cachorra chamada
Nininha, da raça inglesa Yorkshire
Terrier
Nininha,
de propriedade da empresária Helen Cavalcanti Lino, de São Paulo (SP),
conquista em 2014 junto ao RankBrasil o recorde de Menor cão. Da raça inglesa Yorkshire
Terrier, a cachorra tem quase dois anos de idade e apenas 15 cm de altura,
medida atribuída da cernelha ao piso.
A tentativa
de recorde começou com uma brincadeira dos amigos e familiares. “De tanto as
pessoas falarem do tamanho minúsculo dela e que poderia ser a menor do país,
pesquisei e resolvi inscrevê-la ao título brasileiro”, conta.
A
cachorrinha nasceu frágil, mas tirou a sorte grande. Helen mora com o marido e
o filho e todos a tratam com muito amor. “Para não ficar sozinha em casa,
levo-a todos os dias até o trabalho, onde também é cuidada com carinho pelos
funcionários”.
Quando a
empresária precisa viajar a cadela vai sempre junto. Em trajetos de avião fica
ao lado de sua dona, no banco. “Às vezes é um transtorno porque preciso
encontrar hotel que aceita animal e companhia aérea com transporte junto aos
passageiros. Eu não deixo Nininha com ninguém. Não confio”, diz.
De tamanho
diferenciado, o animal já atraiu a atenção de duas agências de modelos pets,
mas Helen negou as propostas. “Nunca entregarei sua guarda a viagens de
trabalhos cansativos e preocupantes ao seu bem-estar”.
A
alimentação da cadela é igual à da família: café da manhã, almoço, lanche,
jantar e leite desnatado antes de dormir. “É gulosa demais, come arroz integral
ou comum, frutas, carne, frango, adora peixe e legumes em geral. Também toma
leite com aveia ou farinha láctea, iogurte e vitaminas de frutas”.
De acordo
com a empresária, o achado na rua se transformou em um vínculo especial de
afeto, uma companhia. “Eu trato Nininha como cachorro, mas faço por ela o que
faria por um filho”, enfatiza.
História emocionante
Nascida em
28 de novembro de 2012, a história de como a cadela chegou até sua dona é
comovente. Helen tinha outro animal da raça Pug, morta aos 12 anos de câncer.
Por seu sofrimento, jurou nunca mais ter outro cão.
Três meses
depois, deparou-se com um carro de porta-malas aberto e um cartaz sobre a venda
de filhotes. Parou e observou, mas já estava vazio. “Já no meu veículo, uma voz
me chamou dizendo da existência de outro cão, mas ninguém o queria por ser
pequeno e frágil”, lembra.
Helen comenta
que o vendedor puxou um pedaço de pano com agressividade e a filhote minúscula
rolou e caiu. “Era Nininha, com seis meses. Só pele e osso. Pesava umas 300
gramas, tremia muito, ficava se urinando e não andava. Onde encontrava um apoio
se encostava”.
Segundo a
empresária, o homem precisava se livrar dela e de seus irmãos porque a esposa
teria gêmeos no dia seguinte e a família estava no apartamento da sogra, a qual
exigiu dar fim nos cachorros. “Depois de muitas horas tentando vender a cadela,
ameaçou jogá-la na avenida. Certamente morreria atropelada”.
Diante da
situação, pegou a cachorra. “Eu paguei para ele não matá-la. Não queria outro
cachorro, mas não podia permitir que ela fosse abandonada à própria sorte”,
destaca. Helen não podia levá-la à sua casa sem as vacinas necessárias, porque
a filha estava grávida.
Primeiro a
carregou até o trabalho e no final do dia, a um veterinário. “Tomou banho, foi
examinada e medicada. Mesmo assim, ficou isolada em um lugar no apartamento por
alguns dias, pois poderia transmitir alguma doença”.
Emocionada,
diz ter cuidado de Nininha pensando em doá-la, mas ao passar dos dias não teve
coragem. “Hoje está bem e é muito feliz. Cresceu, engordou, não treme e não se
urina mais. É valente, corre, pula, aprendeu a latir e tem uma saúde de leão:
nunca ficou doente”, conta. “Sabe que nunca mais será maltratada e por isso se
sente nossa dona”, brinca.
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