SILVEIRA
NÃO PRECISA SE DESINCOMPATIBILIZAR PARA ELEIÇÃO SUPLEMENTAR
Nada melhor do que
a simplicidade para explicar os fatos sobre a eleição suplementar. Ora, o
mossoroense irá à urna para “complementar” uma eleição que ficou “capenga” com
a cassação da prefeita Cláudia Regina.
Na vacância, assume
o presidente da Câmara, o ainda vereador Francisco José da Silveira Júnior, que
assume por força de lei e não fica de forma efetiva no cargo. Se ficasse de forma
efetiva, estaria havendo eleição suplementar?
Como é fato que a
suplente de Silveira, Cícera Cabeça, não foi efetivada como vereadora. Está na
interinidade.
Neste caso não há
que se falar em desincompatibilização, a não ser que Silveira não tivesse
participado do pleito de 2012, como fica claro nessa decisão do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Acórdão número 21.141 (file:///C:/Users/Cliente/Downloads/RESPE%20-%2021141%2015.pdf)
Daí temos que o
diploma de Cláudia Regina é de prefeita, o de Silveira de vereador e o de
Cícera de suplente de vereador.
E se a equação
fosse resolvida assim: se Cláudia, hoje, conseguisse resolver todas as suas
pendências nas instâncias superiores, zerasse tudo, certamente que ela voltaria
a ser prefeita, Silveira voltaria a ser vereador e presidente da Câmara e
Cícera marcharia para o banco de reservas.
Portanto, em minha
opinião, o prefeito interino não precisa se desincompatibilizar do cargo de
prefeito porque ele é vereador e não prefeito de fato e de direito. Simples assim!
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